O Processo de Vendas – Captura de
informações no
pós-venda
No momento da venda, a captura de informações que
auxiliem na qualificação do novo assinante, não deve comprometer o tempo da
atividade de venda, pois diminui a produtividade do vendedor e aumenta as
chances de queda de ligação (ações via telemarketing).
O ideal para captura de informações de qualificação de
dados de assinantes, é em uma ação de pós venda, quando todas as vendas
realizadas seriam confirmadas com os novos assinantes e nesse momento, as
informações de qualificação seriam levantadas. As principais informações que
poderiam ser levantadas nesse momento, seriam:
a) Pessoas Fisicas
-
profissão
-
naturalidade/nacionalidade
-
empresa que trabalha e cargo que ocupa
-
estado civil
-
grau de instrução
- dependentes do assinante
(parentesco, sexo, data de nascimento, e-mail, interesses/afinidades)
- afinidades/interesses
- redes sociais que costuma
utilizar
b) Pessoas Jurídicas
- nome fantasia
- data de fundação
- faturamento anual (em
faixas)
- redes sociais que a
empresa participa
Todas essas informações serão utilizadas para um
entendimento melhor do público alvo da Editora/Produto, direcionando possíveis
ações de marketing, bem como conteúdos editoriais que possam interessar aos
diversos públicos da Editora.
A adequada qualificação de dados de um assinante,
também auxilia em atividades futuras de recuperação do mesmo assinante, já que
se conhece o seu perfil, que pode ser associado a ações de venda dirigidas, com
maior chance de sucesso.
Convém lembrar que algumas dessas informações são
perecíveis, como estado civil, grau de instrução, dependentes,
afinidades/interesses, entre outras, o que sugere que as mesmas devem sempre
ser confirmadas com o assinante por ocasião dos contatos do mesmo com a
Editora.
Outro ponto de atenção tem a ver com as ocorrências disponíveis
nas tabelas onde as informações são armazenadas. Tenho visto em algumas
Editoras, por exemplo, a tabela de Profissões ser alimentada com o CBO (Código Brasileiro de Ocupações),
que tem 10.000 ocorrências. Ora, escolher entre 10.000 possibilidades, além de
ser uma atividade que consome tempo do operador, ainda é totalmente inútil para
efeito de utilização prática para a área de marketing, em termos de uso dessa
informação para alguma ação de mercado e/ou editorial.
O ideal, sempre, é termos opções de seleção que possam
representar adequadamente o público leitor, de forma a permitir a segmentação
da base para efeitos práticos, sem correr o risco de termos informações inúteis
(ou indevidas, se o operador registrar qualquer coisa para se livrar da
pesquisa demorada) na base.
Atenção: Esse
texto faz parte do e-book Estratégias e Processos de Mercado
Leitor e pode ser obtido integralmente através do email: augcamp@globo.com.
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