quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

 

Google e News Corp fecham acordo para pagamento de notícias

Parceria inclui desenvolvimento de uma plataforma de assinatura, incentivo ao jornalismo de áudio e vídeo e compartilhamento da receita de anúncios

 

A editora News Corp anunciou nesta quarta-feira, 17, que fechou um acordo de três anos com o Google, no qual, a gigante das buscas pagará à companhia pelas notícias produzidas por seus veículos jornalísticos. Em comunicado, Robert Thomson, executivo-chefe da News Corp, disse que o acordo teria “um impacto positivo no jornalismo em todo o mundo, pois estabelecemos firmemente que deveria haver um prêmio para o jornalismo premium”.

 Em comunicado, a News Corp revelou que o acordo ainda prevê o desenvolvimento de uma plataforma de assinatura, incentivo ao jornalismo de áudio e vídeo pelo YouTube, bem como compartilhamento da receita de anúncios por meio dos serviços de tecnologia de anúncios do Google. “Esta tem sido uma causa apaixonada para nossa empresa por mais de uma década e estou grato que os termos de troca estão mudando, não apenas para a News Corp, mas para todos os editores”, reforçou Thomson.

Liderada pelo presidente executivo Rupert Murdoch e Thomson, a News Corp tem sido a voz mais alta entre os editores que desejam ser pagos pelo Google e pelo Facebook pelos direitos de hospedar artigos em plataformas sociais e de busca. Esse impulso se tornou mais urgente à medida que o Google e o Facebook conquistaram uma fatia maior do mercado de publicidade digital, espremendo os meios de comunicação que dependem dessa receita para sustentar o jornalismo.

 Batalha australiana

 O Google vem lutando contra uma proposta de lei australiana, que a News Corp apoia, que forçaria a gigante das buscas e o Facebook a pagar aos editores pelo valor que suas histórias geram nas plataformas digitais das big techs. O Google até ameaçou fechar seu mecanismo de busca na Austrália se a proposta virar lei. A Microsoft, dona do Bing, concorrente do Google, disse que os EUA deveriam adotar sua própria versão da proposta de lei australiana.

 

Com objetivo de ajudar os editores a recuperar parte dos dólares perdidos para o Google e o Facebook, a News Corp lançou um site chamado Knewz.com no ano passado como alternativa à busca do Google. Porém, alguns usuários de mídia social zombaram de seu nome e reclamaram de seu design amarelo estourado.

 

                  Microsoft: Google e Facebook devem pagar publishers

 

Enquanto isso, o Google lançou o Google News Showcase, que permitirá aos veículos de notícias empacotar suas histórias — assim como vídeos e áudios — no Google News. Com US$ 1 bilhão para os primeiros três anos do programa, o Google assinou acordos com mais de 500 publicações em todo o mundo, de acordo com Don Harrison, presidente de parcerias globais da empresa.

Entre as publicações da News Corp que farão parte do Google News Showcase, estão: The Wall Street Journal, Barron’s, MarketWatch e New York Post, dos Estados Unidos; The Times e The Sunday Times e The Sun, do Reino Unido; e uma variedade de plataformas de notícias da Austrália, incluindo The Australian, news.com.au, Sky News e vários títulos metropolitanos e locais.

Em 2019, o Facebook anunciou acordos para pagar a alguns editores para compartilhar histórias em uma seção de notícias dedicada de seu aplicativo principal. O CEO da empresa, Mark Zuckerberg, comunicou o plano em um evento em Nova York com Thomson, da News Corp.

Fonte: Meio & Mensagem

 

Folha de São Paulo comemora os 100 anos de fundação

 

Sérgio Dávila, diretor de redação do jornal, fala sobre a cobertura da imprensa atual; veículo prepara lançamentos para celebrar a data

 

Nesta sexta-feira, 19, a Folha de S.Paulo completa 100 anos de existência. Para celebrar a data, nos próximos dias o jornal anuncia uma série de iniciativas: lança a nova edição do Manual da Redação, ampliada, acrescida de trechos sobre liberdade de expressão, diversidade, mobilidade e assédio sexual e moral; a coleção 100 Anos de Fotografia, com dez livros que reúnem imagens raras do acervo do jornal; a cátedra Otavio Frias Filho, na USP, voltada aos estudos sobre jornalismo, diversidade e democracia; anuncia o acordo da Folha com o Público, um dos principais jornais de Portugal, que cria um intercâmbio de publicações entre os dois veículos, levando reportagens da Folha para os leitores portugueses e trazendo para os brasileiros matérias do Público; parceria com a produtora Conspiração para uma coluna semanal, com ensaios pessoais sobre situações em que acontecimentos casuais mudaram vidas.

Outra novidade é o lançamento de um programa de treinamento para jornalistas negros, o que demonstra a atenção cada vez maior do jornal para a diversidade na redação e nas pautas produzidas por ela. Em 2019, a Folha criou a editoria de Diversidade, dedicada à publicação de conteúdo que reflita a variedade da sociedade brasileira. Além disso, desta sexta, 19, ao final do mês, a Folha apresentará uma série de conteúdos inovadores em diversas plataformas. Nos meses seguintes, sempre no dia 19, haverá a publicação de um projeto especial. Nos últimos meses, o jornal criou a editoria de Newsletters, que envia a assinantes e-mails com uma seleção de artigos e notícias sobre economia, política, Justiça e cultura; aumentou o número de podcasts, liderados pelo Café da Manhã, com novo episódio em todos os dias úteis; ampliou a atuação do núcleo de jornalismo de dados, o DeltaFolha, que, ao lado de outros veículos, vem tendo papel decisivo no consórcio da imprensa sobre dados da Covid-19.

A Folha também encerra a década como o jornal com mais assinantes do país, como mostram os dados consolidados sobre 2020 recém-divulgados pelo IVC Brasil (Instituto Verificador de Comunicação). O primeiro lugar na circulação dos jornais foi assumido em 1986 e nunca mais perdido pelas mais de três décadas seguintes entre os jornais de prestígio, exceto em alguns meses. No ano passado, segundo o IVC, a Folha registrou a maior média mensal de pagantes entre os veículos, na soma de suas versões digital e impressa. No cálculo geral do ano passado, foram 337.854 exemplares diários pagos por mês, crescimento de 3% ante média de 2019.

O veículo foi o primeiro jornal a ter um site de notícias em tempo real, em 1995; a unificar suas redações digital e impressa, em 2010, e a operá-la plenamente integrada dois anos depois. Em 2018, a Folha anunciou que deixaria de publicar conteúdo no Facebook, após diminuição da visibilidade do jornalismo profissional e alta do alcance de notícias de teor duvidoso. Anos depois, após escrutínio maior de governos e anunciantes, a rede social anunciou medidas para controlar as notícias falsas na plataforma. Assim, com a transformação digital, iniciada há uma década, a Folha foi pioneira também no modelo de negócio, em 2012, ao implementar no Brasil o chamado paywall poroso (muro de pagamento). O formato de cobrança de conteúdo no ambiente online perdura até hoje e foi adotado por outros veículos.

Com tal modelo, o crescimento das vendas de assinaturas digitais foi de 200% durante a cobertura da pandemia do coronavírus. No período, o jornal lançou uma oferta de seis meses de assinatura gratuita para profissionais da área da saúde —meses antes, já havia criado a assinatura para advogados, em parceria com a OAB. Em abril de 2020, outro marco foi anotado: recorde de audiência. A Folha somou 73,8 milhões de visitantes únicos, segundo dados do Google Analytics. Esses internautas realizaram 176,9 milhões de visitas e clicaram em 428,4 milhões de páginas.

 

A seguir, entrevista com o diretor de redação da Folha, Sérgio Dávila, que fala sobre o trabalho da imprensa no atual contexto, a imagem de oposição que a marca tem e o consórcio formado com UOL, G1, O Globo, Extra e Estadão para cobrir os números da Covid-19.

 

Meio & Mensagem – Você foi o único repórter brasileiro, com o fotógrafo Juca Varella, a cobrir a Guerra do Iraque, em 2003. Com base nessa experiência, como lidar com as limitações da imprensa, seja em tempos de guerra ou de paz?


Sérgio Dávila – Fazer jornalismo independente, pluralista, crítico e apartidário num país como o Brasil é uma guerra diária. O público está polarizado como nunca, e a maior pandemia em um século e a maior crise econômica em décadas criam a tempestade perfeita. No entanto, é reconfortante ver como o leitor tem recompensado o jornalismo profissional. Os veículos alcançam números inéditos de audiência — a Folha teve 73 milhões de visitantes únicos em abril do ano passado, seu recorde histórico —, as pessoas passam a perceber que a diferença entre “news” e “fake news” pode ser a diferença entre a saúde e a doença.

 

M&M – A Folha, tradicionalmente, é tachada de oposição ao governo, independentemente da coloração política ou ideológica. Por que o jornal, nesses 100 anos de história, conquistou esse apêndice de oposição?


Dávila – Talvez por fazer um jornalismo crítico dos poderes constituídos, não só no Planalto, mas em todas as áreas. A Folha já foi criticada por governos de esquerda, de centro e de direita. Foi invadida pela Polícia Federal em 1990, censurada durante a ditadura militar, empastelada no primeiro governo de Getúlio Vargas e até o presidente Arthur Bernardes tentou interromper sua circulação nos anos 1920. Mas, para citar o colega Martin Baron, editor-chefe do jornal The Washington Post, “we are not at war, we are at work” (não estamos em guerra contra ninguém, estamos fazendo nosso trabalho).

 

M&M – “A imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”, afirmou Millôr Fernandes. Em que medida essa afirmação cabe na Folha?


Dávila – Há um problema na famosa afirmação do genial Millôr, que, aliás, teve coluna na Folha nos anos 2000. Ela pressupõe que a imprensa tem de tomar partido politicamente, e isso vai contra os princípios da Folha. O jornal tem suas opiniões, sim, e as expressa diariamente, sobre todos os assuntos, em editoriais. Mas é independente de partidos, governantes, tendências. Agora, se você entender a ideia de oposição expressa na frase do Millôr como ter uma visão sempre crítica de quem está no poder, seja lá quem for, aí estamos de acordo.

 

M&M – A Folha é um dos veículos que participa do consórcio formado para dar transparência aos dados de avanço da pandemia no Brasil. Como você avalia o papel da imprensa no atual contexto político e social, inclusive assumindo perante a sociedade tarefas que deveriam ser do poder público?


Dávila – É um sentimento misto. Por um lado, o consórcio é uma iniciativa inédita na imprensa brasileira, tradicionalmente muito competitiva entre si, de colaboração em prol do bem comum. Por outro lado, ele só surge diante do apagão de informações confiáveis que deveriam ser divulgadas pelo governo federal, apagão este que ocorre no pior momento da epidemia.

 Fonte: Meio&Mensagem

 

sábado, 6 de fevereiro de 2021

 Grandes jornais têm caminho de crescimento no digital

Presidente da Associação Nacional de Jornais, Marcelo Rech diz que há potencial para que o progressivo aumento de assinaturas digitais continue

Mesmo com os desafios de trabalho, deslocamento e de negócios trazidos na esteira da pandemia, somados à árdua tarefa de conquistar e manter leitores em um processo contínuo de mudança de hábitos de consumo de meios, alguns dos maiores jornais do País conseguiram ampliar sua média de circulação em 2020 em comparação com o ano anterior.

A Folha de S.Paulo, que lidera o ranking de circulação total (cálculo que engloba as assinaturas impressas e digitais), tinha, em 2019, uma média de circulação de 328.438 exemplares, de acordo com o Instituto Verificador de Comunicação (IVC). Já considerando a média dos 12 meses de 2020, o número subiu para 337.854 exemplares. Segundo colocado no ranking, O Globo também teve um crescimento no período: em 2019, o veículo tinha circulação média de 326.841 exemplares. No ano passado, a média foi de 332.175 exemplares. No caso dos dois veículos, a alta na circulação é atribuída ao crescimento das edições digitais. Veja, abaixo, a tabela do desempenho da circulação dos maiores jornais brasileiros em 2020:



Na visão de Marcelo Rech, presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), estamos assistindo a um círculo virtuoso. Veja, abaixo, a entrevista:

 Marcelo Rech é presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) (Crédito: Divulgação)

 M&M: Dados do IVC mostram o crescimento das assinaturas digitais de alguns dos maiores jornais do País, como Folha, O Globo, Estadão e Valor Econômico. Essa é uma tendência que já vinha se mostrando há algum tempo. Em sua opinião, esses grandes veículos ainda têm potencial para ampliar a audiência digital?


Marcelo Rech: Sem dúvida, e não apenas nos veículos maiores. Estamos assistindo um progressivo aumento de assinaturas digitais em jornais, de uma forma geral, conforme a estratégia de cada veículo. Em alguns momentos, essa estratégia pode ser acelerada por meio de ofertas, produto e marketing, em outros gerida de forma a extrair o máximo da combinação papel/digital. Depende muito das condições locais, e dos planos estratégicos de cada veículo. Mas a tendência, naturalmente, é de ampliação. Observo que agora em 2021 se completam 10 anos do paywall poroso do The New York Times, que, embora não tenha sido o primeiro, mostrou um caminho sustentado de crescimento. Nesta década, os jornais aprenderam muito com suas experiências e de outros. Agora, esse aprendizado começa a gerar seus frutos – e o principal deles é a manutenção da relevância dos jornais pela sua audiência combinada.

Com a crescente noção de que segurança de marca é chave para a reputação e sobrevivência de empresas, deverá haver maior atenção dos anunciantes com os veículos e profissionais que estão no ramo da busca da verdade e da pluralidade

M&M: A pandemia impulsionou o consumo por conteúdo jornalístico, de maneira geral, no ano passado. Em sua opinião, o período também colaborou para o aumento do interesse pelas assinaturas de jornais?

Rech: Esse foi um efeito colateral não esperado, como a própria pandemia, mas compreensível pelas circunstâncias. Informação de qualidade e exclusiva, o que inclui pluralidade de opiniões, é um bem escasso. Em uma crise de dimensões globais que afeta a vida de todos e cuja história é escrita no dia a dia, o papel do jornalismo e dos jornais é decisivo. Eles se tornam uma rota de navegação nestes mares conturbados pela desinformação e pela polarização política. Informação e credibilidade valem, literalmente, vidas. Não há bem maior do que este, e de uma forma geral o jornalismo está correspondendo à altura do desafio.

 M&M: A circulação impressa, de forma geral, segue em ritmo de queda, em todos os grandes veículos do mercado. Em sua opinião, esse movimento é irreversível? Há como fazer parte dessa base ainda existente de assinantes do impresso migrarem para o digital?

Rech: As versões impressas seguirão existindo enquanto houver leitores dispostos a pagar pela conveniência e sensações proporcionadas pelas assinaturas e exemplares em papel. Embora cada jornal defina sua própria estratégia, de acordo com o ecossistema social, cultural e econômico a que se dirige, a tendência é o uso conjugado de diferentes plataformas e linguagens para se alcançar e engajar o maior número de leitores. A complementaridade é a palavra de ordem que veio para ficar, e se define pela combinação de conteúdos e diferentes formas de distribuição sob uma mesma marca. Até porque lidam com a disrupção desde os primórdios da revolução digital, jornais estão na vanguarda do domínio e aplicação dos conceitos de conteúdos e linguagens complementares. Estimular a migração digital pode ser positivo para um jornal, mas não para outro. A fórmula tem de ser definida de acordo com cada timing e características de mercado.

 M&M: Quais são as medidas e ações que os veículos podem criar para atrair mais audiência para seus produtos digitais – e, por consequência, mais anunciantes para o meio digital, também.

Rech: Os jornais não estão na batalha da audiência pela audiência. Conteúdos apelativos, bizarros, conspiratórios e falsos, por exemplo, sugam muita audiência digital, mas qual marca gosta de se ver vinculada a eles? Por isso, os jornais se focam em audiências de qualidade, diferenciadas, que se assentam na relação de confiança criada pelo título, muitas vezes ao longo de décadas, e que se estendem aos anunciantes e marcas presentes no veículo. Com a crescente noção de que segurança de marca é chave para a reputação e sobrevivência de empresas, deverá haver maior atenção dos anunciantes com os veículos e profissionais que estão no ramo da busca da verdade e da pluralidade, como é o caso da imprensa profissional e particularmente dos jornais. A tendência do consumidor é se exigir mais legitimidade e confiança nas relações comerciais. Muitos anúncios mascarados, portanto, como se vê em redes sociais, tendem a perder espaço para publicidade aberta e franca nas quais não se não tenta iludir o público com um conteúdo que não expressa algo espontâneo e legitimo. Vejo o mundo pós-pandemia como um mundo que valoriza a credibilidade, a verdade, a legitimidade e o equilíbrio.

 Os ventos, de certa forma, já começam a mudar em muitos países, com o aperto regulatório nas redes e plataformas que se valem a polarização, das bolhas, da desinformação e da extração de dados pessoais sem fim para faturar rios de dinheiro.

 Fonte: Meio&Mensagem

 

 

New York Times alcança 7,5 milhões de assinaturas

Veículo teve seu melhor ano da história em termos de conquista de assinaturas digitais; receita publicitária caiu

Apesar da pandemia e da agitação social trazida pelos protestos pelas questões raciais e pela eleição presidencial nos Estados Unidos, o The New York Times teve em 2020 o seu melhor ano em termos de conquista de novos leitores.


De acordo com relatório divulgado pela The New York Times Company, o jornal registrou um acréscimo de 2,3 milhões de novas assinaturas digitais no ano passado. Com isso, o veículo norte-americano ultrapassa a marca de 7,5 milhões de assinantes, considerando as plataformas digitais e o impresso.

Os maiores ganhos de novos leitores aconteceram em dois períodos do ano, segundo o jornal: em abril, quando os estadunidenses vivenciaram a rotina de quarentena e home office, o NYT agregou 669 mil assinantes digitais. Depois, no quarto trimestre, no período das eleições presidenciais, o jornal registrou 627 mil novas assinaturas digitais.

Grandes jornais têm caminho de crescimento no digital

 O NYT também alcançou dois importantes marcos em 2020. Pela primeira vez a receita digital ultrapassou a impressa e o mesmo aconteceu com a receita das assinaturas digitais, que já representam a maior parte do negócio. De acordo com a CEO do New York Times, Meredith Kopit Levien, esses dois feitos marcam o fim da primeira década da transformação do New York Times para um veículo digital first.

No quarto trimestre, a receita com assinaturas digitais alcançou o montante de US$ 167 milhões, valor 37% maior do que o registrado no último trimestre de 2019. Considerando todo o ano, a receita com assinaturas digitais foi de US$ 598,3, milhões um aumento de 30% na comparação com 2019. A receita de total de assinaturas, considerando todos os produtos, inclusive o impresso, foi de US$ 1,195 bilhão, representado um aumento de 10% em comparação com o ano anterior.

 Publicidade

O bom desempenho das assinaturas, no entanto, não se repetiu na área de publicidade. A retração dos investimentos dos anunciantes provocada pela pandemia afetou o desempenho do veículo, causando uma queda de 26% na receita publicitária no ano, que ficou em US$ 392,4 milhões. A receita de publicidade no impresso teve um recuo de 39%.

 Fonte: Meio&Mensagem