Você já parou para pensar no valor da
Inteligência de Mercado hoje?
Ao relacionar a palavra inteligência com o
mundo dos negócios, os conceitos encontrados por aí são diversos. Nessa
perspectiva, a inteligência de mercado aborda temas como análise dos
concorrentes, perfil do público-alvo, melhores maneiras de executar as vendas,
entre outras, e é interessante perceber e questionar-se sobre os desafios de
colocá-la prática.
Por Eduardo Prange (*)
A mudança é certa em qualquer esfera da vida.
Adaptar-se a uma nova rotina, aprender a usar uma tecnologia no trabalho,
abraçar uma nova recente oportunidade de negócio. Todas essas transformações
são necessárias para a evolução das pessoas e empresas e, nesse contexto, quem
está em busca de um espaço no mercado, precisa se munir com as melhores
ferramentas. Entre elas, está a inteligência de mercado.
Existem exemplos de organizações que saíram do
padrão, inovaram e traçaram o melhor caminho para o sucesso usando muito deste
recurso. O Spotify, por exemplo, modificou radicalmente o modo como as pessoas
ouvem músicas e programas gravados. Hoje, elas precisam apenas baixar o app e
ouvir suas playlists e podcasts a qualquer hora, em qualquer lugar. Mas, para chegar
a este nível de disrupção e realmente conquistar o público, a inteligência por
trás dos dados foi ponto chave, principalmente, no momento de aprender com os
usuários e oferecer sugestões de áudios relacionados aos seus gostos.
Além deste caso, o Youtube entra como um dos
precursores da metamorfose de comportamentos. Com estratégias bem planejadas e
executadas de forma certeira, a plataforma teve o sucesso de identificar no
mercado a vontade das pessoas de produzirem seus próprios vídeos. Dessa maneira,
a marca reconheceu uma oportunidade de distinção das companhias já existentes
no meio.
Porém, tais insights revolucionários não vieram
da noite para o dia. Muito pelo contrário, foram construídos em cima de bases
sólidas de informações do segmento de interesse. Isso significa que a análise
minuciosa dos ambientes trouxe benefícios para o processo de construção dessas
marcas. E mesmo que, hoje, falar das grandes organizações seja fácil, não
podemos esquecer que elas também já foram apenas ideias no papel, assim como as
do seu negócio.
Ao relacionar a palavra inteligência com o
mundo dos negócios, os conceitos encontrados por aí são diversos. Nessa
perspectiva, a inteligência de mercado aborda temas como análise dos
concorrentes, perfil do público-alvo, melhores maneiras de executar as vendas,
entre outras, e é interessante perceber e questionar-se sobre os desafios de
colocá-la prática.
No entanto, mesmo com as distintas definições,
é possível tirar um ponto em comum entre elas: a inovação. Independente do mercado,
ela é a chave para o funcionamento inteligente das organizações, e isso se dá
principalmente pelas mudanças constantes em todos os setores da economia.
Ninguém quer ficar para trás. Assim, não
importa qual o segmento, os objetivos de um negócio sempre serão focados em
conquistar o máximo de clientes e de influência mercadológica. O que décadas
atrás considerávamos setores sólidos e estáveis, atualmente, enfrentam
problemas com novos concorrentes. Para exemplificar, podemos citar o surgimento
dos aplicativos de mobilidade urbana, como o Uber, abalando o modelo antigo e
consolidado de trabalho dos táxis.
Nesse cenário, a inovação acaba sendo a única
forma de manter produtos e serviços competitivos no mercado. E o marketing
precisou se reinventar. O caminho foi usar recursos vigentes da era digital. Ou
seja, inovar por intermédio dos dados que, assim como a inteligência de
mercado, funcionam como a grande porta de entrada para quem deseja se
diferenciar da concorrência.
O uso de dados propicia um melhor conhecimento,
tanto sobre o próprio negócio quanto sobre outras empresas, e o benefício
principal se dá no monitoramento de contextos e cenários de forma muito
particular. O que isso quer dizer? Que fazendo uma análise de todas as
informações disponíveis, a organização pode definir seus próprios critérios de
observação do mercado.
Além disso, há sempre oportunidades dando sopa
por aí na espera que alguém as encontre. E essa pessoa pode ser você! No mesmo
pensamento, por meio de análises, é possível identificar os erros recorrentes –
particulares e alheios – da sua área de atuação. Dessa forma, fica muito mais
fácil montar campanhas que impactam diretamente os consumidores. Os dados,
portanto, entram como motor de propulsão para adquirir novas formas de exercer
as ações necessárias para vencer a concorrência, isso porque o tempo do achismo
passou.
Com tantas opções e caminhos a seguir, apostar
em insights sem provas e indícios é dar um tiro no escuro. Assim, implementando
avanços digitais e tendo os dados como parceiros de inteligência, aos poucos
vai se construindo uma cultura interna que conversa com as constantes
modificações de paradigma do mercado.
Um exemplo são os consumidores que, hoje, antes
de qualquer coisa procuram por boas experiências. Segundo o relatório State of
Connected Customer 2018, relatório divulgado pela Salesforce – empresa
americana de software on demand, 89% dos clientes brasileiros consideram a
experiência com uma empresa mais importante do que os produtos e serviços
oferecidos. E isso significa que o processo inovador que tomou conta do mercado
também aumentou as exigências dos compradores.
Antes, era aceitável comprar algo de menor
qualidade pelo menor preço. Mas, agora, o que se espera são produtos e serviços
excelentes e baixo custo. Esse fenômeno é mais perceptível em algumas áreas,
como o campo cinematográfico, em que os serviços de streaming ofereceram novas
maneiras de consumo.
Desse modo, é interessante perceber a força que
o uso de dados exerce sobre o desenvolvimento e resultados obtidos nos
negócios. Assim como é importante entender que analisar contextos e cenários,
usando informações precisas para isso, já não é mais um diferencial,
funcionando como elemento básico nas empresas. Por isso, investir nesse campo
deve trazer bons frutos para a marca também.
Para potencializar os efeitos, apostar em uma
plataforma Data Driven é o primeiro passo! Para tornar essa estratégia mais
assertiva, procure a melhor ferramenta para os seus objetivos de negócio.
(*) Eduardo Prange é CEO da Zeeng –
Data Driven Platform, e atua com Marketing Digital há mais de doze anos, com
participação em mais de cem projetos relacionados ao tema.
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