Esse blog tem como objetivo divulgar notícias sobre Mídia Impressa, principalmente, no que se refere ao mercado leitor e movimentos da indústria, que possam impactar seu desenvolvimento e desempenho futuro.
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
Época e
Galileu devem sair de circulação em 2020
Após demissões de jornalistas, Editora Globo
deve apresentar reorganização no ano que vem, mantendo os títulos apenas no
digital
AEditora
Globo prepara mudanças em suas publicações para o próximo ano. Profissionais da
empresa consultados por Meio & Mensagem confirmaram que, a partir de 2020
as revistas Época e Galileu passarão a contar exclusivamente com versões no
digital. Procurada pela reportagem, a Editora Globo não confirmou as
informações até a publicação desta matéria.
Época não será
mais distribuída com O Globo
A primeira
edição da revista Época circulou em 23 de maio de 1998, com 250 mil
exemplares. Antes atuando de forma independente, desde o ano passado sua
redação passou a operar de forma integrada com os veículos da Infoglobo – O
Globo, Extra e Expresso. Na ocasião, as redações da Época em São Paulo e
Brasília passaram a operar como sucursais, também integradas ao Globo e ao
Extra. Um comunicado publicado na ocasião, informava que as mudanças visavam o
fortalecimento editorial das marcas.
No ano passado, a Época passou a ser
distribuída junto com o jornal O Globo e o Valor Econômico, para incrementar a
sua circulação e atingir um novo público. Desde agosto deste ano, a Editora
Globo suspendeu este movimento e a Época voltou a ser um produto único. Ainda
em 2018, ela ganhou um novo projeto gráfico e editorial, em comemoração aos
seus 20 anos no mercado. A publicação passou a investir em reportagens com
narrativa literária, como perfis de personagens conhecidos ou descobertos
por sua equipe, e episódios de vida de personagens nacionais e internacionais.
Também apostou em matérias fora do eixo Rio-SãoPaulo-Brasília.
Infoglobo e Época
terão redações integradas
Em setembro
deste ano, após a publicação de uma reportagem envolvendo Heloísa Bolsonaro,
mulher do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), a diretora de redação da revista
Época, Daniela Pinheiro, pediu demissão, movimento acompanhado pelo
redator-chefe Plínio Fraga e pelo editor Marcelo Coppola. Para escrever a
matéria que levou ao desligamento dos profissionais, o jornalista João Paulo
Saconi participou de sessões de coach com Heloísa. Em um comunicado divulgado
na época, o Conselho Editorial do Grupo Globo afirmou ter sido um erro tornar a
nora do presidente Jair Bolsonaro uma pessoa pública ao participar de seu
coaching online.
Por sua vez, a revista Galileu está no mercado
desde 1998. Ela foi lançada como uma marca de cultura geek, trazendo um
conteúdo que foca na ciência para mostrar que “as coisas são como são, e não
como deveriam ser”, informa o site da publicação. A Galileu tem objetivo de,
além de informar, dar voz e empoderar causas importantes da sociedade e da
ciência.
Segundo dados do IVC, em outubro de 2018,
quando era encartada nos jornais O Globo e Valor, a revista Época contava com
uma circulação mensal da edição impressa de 250.222 mil exemplares. Em setembro
deste ano, já vendida individualmente, este número caiu para 91.556. No
digital, a Época registrou circulação mensal de 265.382 em outubro de 2018,
contra 83.972 em setembro de 2019.
Já a Galileu teve uma circulação mensal de sua
edição impressa de 53.162 em outubro de 2018, também segundo o IVC, enquanto em
setembro deste ano este número havia caído para 46.887. No digital, em outubro
do ano passado sua circulação foi 16.851, e, em setembro deste ano, a Galileu
registrou um pequeno aumento, alcançando 17.101.
Jornais
Uma série de demissões de jornalistas realizada
nos últimos dias também chamaram a atenção sobre o momento dos jornais da
Infoglobo. Acompanhando este movimento de redução de equipe, fontes da empresa
consultadas pelo Meio
& Mensagem apontaram que as mudanças na equipe terão impacto nos
produtos da Infoglobo em 2020. Entre elas, deverá haver uma descontinuação do
jornal popular Expresso, além de alterações nos jornais de bairros do Extra. Os
suplementos de Niterói e da Barra seriam afetados, com a redução de formato e
dias de circulação.
Fonte: Meio&Mensagem
terça-feira, 26 de novembro de 2019
Conteúdo
e opinião de usuários impulsionam
compras
digitais
Estudo da Conversion aponta que 85,5% dos
consumidores analisam avaliações de outras pessoas antes de comprar
Taís
Farias 22 de novembro de 2019
Produzir conteúdo de qualidade é o fator que mais torna uma marca
inovadora para os consumidores. A afirmação é resultado de uma pesquisa
realizada pela Conversion, agência digital especialista em performance
estratégica. No levantamento, 64,1% dos entrevistados citaram o conteúdo como
diferencial de inovação das marcas. O atributo superou o uso de tecnologias,
assinalado por 48,4% dos respondentes.
Os usuários também indicaram o design de
embalagem dos produtos (46,6%), sites modernos e práticos (44,6%) e a
propaganda na internet (34,4%), como fatores que impulsionam a percepção de
inovação. Para chegar a esses dados a agência ouviu, via internet, 395 pessoas,
homens e mulheres, acima de 18 anos, de todo o Brasil.
Fonte: Conversion
Para Eduardo Yamashita, COO do Grupo
GS&Gouvêa de Souza, o caminho para atender às demandas do público por
conteúdo passa por compreender os pontos de dor do cliente. “Quando você
entende o motivo pelo qual o consumidor está buscando um determinado produto, é
possível criar uma comunicação muito mais assertiva para ele”, explica o
consultor.
Propaganda e mídia
A
pesquisa também abordou o nível de confiança dos usuários na propaganda de cada
mídia. No ranking, o Google e outros buscadores despontam com 87,9% da
confiança, enquanto 82,9% acreditam na publicidade da TV e 81,8% nas
apresentadas em jornais e revistas impressos. As redes sociais em geral têm
71,9% da confiabilidade.
Fonte: Conversion
Nesse sentido, o levantamento mostra a
influência de buscadores como canal de publicidade para as marcas, sendo um
atributo importante na jornada de compra. Diego Ivo, CEO da Conversion, destaca
a necessidade de que as empresas busquem a melhor maneira de se posicionar
nesses sites para interagir com o público final. “As técnicas de SEO estão
ganhando papel no branding das marcas”, diz Diego.
Experiência prévia do usuário
Outro
ponto de destaque da pesquisa foi a relevância da opinião prévia dos usuários
na decisão de compra. Quando perguntados sobre os critérios mais importantes
para efetuar uma aquisição ou se interessar pela marca, 57,5% dos entrevistados
indicaram as avaliações em sites e lojas — a indicação de amigos foi apontada
por 51,4% dos usuários.
Fonte: Conversion
Na pesquisa, 85,8% dos consumidores também
afirmaram que costumam analisar avaliações de outras pessoas antes de comprarem
em lojas físicas. Esse movimento dá às empresas o desafio de incorporar as ferramentas
de opinião e interagir com o feedback do usuário, como explica Diego. “Muitas
marcas ainda não perceberam que o usuário também quer dar um feedback
positivo”, afirma.
Fonte: Meio&Mensagem
How
the Herald Sun’s content drives
digital
subscriptions
At the heart of a successful digital
subscription strategy must lie the most important and valuable asset a news
service has: its journalism.
These are a few ground rules
we’ve applied at the Herald Sun in Melbourne as we transition from Australia’s
best-selling newspaper into a multi-platform subscription news service.
The value of journalism
We kept original journalism
central to what we do. Our reporters don’t sit at computers copying and pasting
work from other sources. They get out and gather stories. Traditional
boots-on-the-ground journalism.
Our police reporters speak to
victims and police contacts. Our court reporters sit in courtrooms covering
trials.
Our food reviewers eat at new
restaurants our readers are talking about. Our movie reviewers see the movies
first.
Our sport journalists are at
the games and the training sessions, interviewing players and club officials,
to keep fans deeply informed on the teams they follow.
Their original, news-breaking
journalism has value.
Stay true to your roots
The Herald Sun’s
news-breaking heritage and leadership position lies in three key areas: Australian
rules football, crime, and local news. This has been carried across from the
newspaper to digital.
We publish content from the
same pool of journalists and have the same approach in our tone: being
parochial, fighting for our readers, and focusing on the topics that matter
most to the 4.9 million people in Melbourne and 1.4 million people in regional
Victoria.
There may be a commercial
temptation to pivot to content of mass appeal, which is a strategy that can be
achieved efficiently by ripping off content from other sources and going after
a global, advertising-driven model. But we’ve chosen to focus on news and
events directly affecting our community. Our print heritage can be traced to
1840.
This approach has resulted in
us building a loyal subscription following.
Empowering journalists
With the journalists in place
to break the stories, it’s important we empower them to take control of the
content they create.
We hold master classes to
give journalists the digital skills and knowledge they need in a modern
newsroom. We run master classes in SEO. Journalists are trained to build their
own stories for digital publishing. They shoot video when needed.
They are equipped to join
comment threads on stories and talk to readers, building engagement, and finding
new angles to build on their journalism.
Democratising data
Our journalists and newsroom
leaders have digital data at their fingertips.
This year we launched a
digital dashboard called Verity. Journalists now know how their stories
performed in digital, including the number of pageviews, the number of
subscriptions their content has generated, where the audience comes from, and
where their content has been published. They can also see what stories across
the newsroom readers are engaging with in real time.
This is putting the power of
digital publishing in their hands.
Multi-skilled teams
We are merging our production
teams for print and Web as much as possible to build a multi-skilled team that
can push content to audiences regardless of the platform.
While this is a work in
progress, we have seen staff develop new skills ensuring our journalism reaches
the widest possible audience in a more effective way.
While there are challenges
for our newsroom, just as there are in many around the world, we believe we
have the right fundamental elements of a long-term subscription strategy.
The result
We are ahead of this year’s
targets for subscriptions driven by content. We have driven down churn and our
engagement scores have increased.
Core to this is putting the power of digital growth in the hands of our
newsroom and the people who create the content — the content for which readers
have willingly paid for many decades.
A successful digital news subscription strategy is only as good as the content.
And the content is only as good as the journalists and newsrooms creating it.
About Nathaniel Bane
Nathaniel Bane is head of digital at Herald Sun in Melbourne,
Australia. He can be reached at nathaniel.bane@news.com.au or @natbane. This
post is part of the Digital Strategies blog on INMA.org.
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
Você já parou para pensar no valor da
Inteligência de Mercado hoje?
Ao relacionar a palavra inteligência com o
mundo dos negócios, os conceitos encontrados por aí são diversos. Nessa
perspectiva, a inteligência de mercado aborda temas como análise dos
concorrentes, perfil do público-alvo, melhores maneiras de executar as vendas,
entre outras, e é interessante perceber e questionar-se sobre os desafios de
colocá-la prática.
Por Eduardo Prange (*)
A mudança é certa em qualquer esfera da vida.
Adaptar-se a uma nova rotina, aprender a usar uma tecnologia no trabalho,
abraçar uma nova recente oportunidade de negócio. Todas essas transformações
são necessárias para a evolução das pessoas e empresas e, nesse contexto, quem
está em busca de um espaço no mercado, precisa se munir com as melhores
ferramentas. Entre elas, está a inteligência de mercado.
Existem exemplos de organizações que saíram do
padrão, inovaram e traçaram o melhor caminho para o sucesso usando muito deste
recurso. O Spotify, por exemplo, modificou radicalmente o modo como as pessoas
ouvem músicas e programas gravados. Hoje, elas precisam apenas baixar o app e
ouvir suas playlists e podcasts a qualquer hora, em qualquer lugar. Mas, para chegar
a este nível de disrupção e realmente conquistar o público, a inteligência por
trás dos dados foi ponto chave, principalmente, no momento de aprender com os
usuários e oferecer sugestões de áudios relacionados aos seus gostos.
Além deste caso, o Youtube entra como um dos
precursores da metamorfose de comportamentos. Com estratégias bem planejadas e
executadas de forma certeira, a plataforma teve o sucesso de identificar no
mercado a vontade das pessoas de produzirem seus próprios vídeos. Dessa maneira,
a marca reconheceu uma oportunidade de distinção das companhias já existentes
no meio.
Porém, tais insights revolucionários não vieram
da noite para o dia. Muito pelo contrário, foram construídos em cima de bases
sólidas de informações do segmento de interesse. Isso significa que a análise
minuciosa dos ambientes trouxe benefícios para o processo de construção dessas
marcas. E mesmo que, hoje, falar das grandes organizações seja fácil, não
podemos esquecer que elas também já foram apenas ideias no papel, assim como as
do seu negócio.
Ao relacionar a palavra inteligência com o
mundo dos negócios, os conceitos encontrados por aí são diversos. Nessa
perspectiva, a inteligência de mercado aborda temas como análise dos
concorrentes, perfil do público-alvo, melhores maneiras de executar as vendas,
entre outras, e é interessante perceber e questionar-se sobre os desafios de
colocá-la prática.
No entanto, mesmo com as distintas definições,
é possível tirar um ponto em comum entre elas: a inovação. Independente do mercado,
ela é a chave para o funcionamento inteligente das organizações, e isso se dá
principalmente pelas mudanças constantes em todos os setores da economia.
Ninguém quer ficar para trás. Assim, não
importa qual o segmento, os objetivos de um negócio sempre serão focados em
conquistar o máximo de clientes e de influência mercadológica. O que décadas
atrás considerávamos setores sólidos e estáveis, atualmente, enfrentam
problemas com novos concorrentes. Para exemplificar, podemos citar o surgimento
dos aplicativos de mobilidade urbana, como o Uber, abalando o modelo antigo e
consolidado de trabalho dos táxis.
Nesse cenário, a inovação acaba sendo a única
forma de manter produtos e serviços competitivos no mercado. E o marketing
precisou se reinventar. O caminho foi usar recursos vigentes da era digital. Ou
seja, inovar por intermédio dos dados que, assim como a inteligência de
mercado, funcionam como a grande porta de entrada para quem deseja se
diferenciar da concorrência.
O uso de dados propicia um melhor conhecimento,
tanto sobre o próprio negócio quanto sobre outras empresas, e o benefício
principal se dá no monitoramento de contextos e cenários de forma muito
particular. O que isso quer dizer? Que fazendo uma análise de todas as
informações disponíveis, a organização pode definir seus próprios critérios de
observação do mercado.
Além disso, há sempre oportunidades dando sopa
por aí na espera que alguém as encontre. E essa pessoa pode ser você! No mesmo
pensamento, por meio de análises, é possível identificar os erros recorrentes –
particulares e alheios – da sua área de atuação. Dessa forma, fica muito mais
fácil montar campanhas que impactam diretamente os consumidores. Os dados,
portanto, entram como motor de propulsão para adquirir novas formas de exercer
as ações necessárias para vencer a concorrência, isso porque o tempo do achismo
passou.
Com tantas opções e caminhos a seguir, apostar
em insights sem provas e indícios é dar um tiro no escuro. Assim, implementando
avanços digitais e tendo os dados como parceiros de inteligência, aos poucos
vai se construindo uma cultura interna que conversa com as constantes
modificações de paradigma do mercado.
Um exemplo são os consumidores que, hoje, antes
de qualquer coisa procuram por boas experiências. Segundo o relatório State of
Connected Customer 2018, relatório divulgado pela Salesforce – empresa
americana de software on demand, 89% dos clientes brasileiros consideram a
experiência com uma empresa mais importante do que os produtos e serviços
oferecidos. E isso significa que o processo inovador que tomou conta do mercado
também aumentou as exigências dos compradores.
Antes, era aceitável comprar algo de menor
qualidade pelo menor preço. Mas, agora, o que se espera são produtos e serviços
excelentes e baixo custo. Esse fenômeno é mais perceptível em algumas áreas,
como o campo cinematográfico, em que os serviços de streaming ofereceram novas
maneiras de consumo.
Desse modo, é interessante perceber a força que
o uso de dados exerce sobre o desenvolvimento e resultados obtidos nos
negócios. Assim como é importante entender que analisar contextos e cenários,
usando informações precisas para isso, já não é mais um diferencial,
funcionando como elemento básico nas empresas. Por isso, investir nesse campo
deve trazer bons frutos para a marca também.
Para potencializar os efeitos, apostar em uma
plataforma Data Driven é o primeiro passo! Para tornar essa estratégia mais
assertiva, procure a melhor ferramenta para os seus objetivos de negócio.
(*) Eduardo Prange é CEO da Zeeng –
Data Driven Platform, e atua com Marketing Digital há mais de doze anos, com
participação em mais de cem projetos relacionados ao tema.
Fonte: ProXXIma
O fim da era omnichannel
Embora o objetivo seja bastante claro, nunca
foi realmente adotado pelas companhias
Oomnichannel
surgiu como uma das principais promessas das empresas para melhorar a
experiência do usuário. Basicamente, a estratégia consiste em permitir que o
cliente faça escolhas de acordo com seu perfil de compra e de como ele prefere
ser atendido. Embora o objetivo seja bastante claro e o conceito muito simples,
nunca foi realmente adotado pelas companhias. E, por isso, acredito que
chegamos ao fim da era omnichannel.
E isso não está relacionado à sua eficiência
(ou falta dela), e sim porque vem sendo “propagandeado” mais do que, de fato,
usado. As empresas que se dizem omnichannel, como as de telefonia, banda larga
ou bancos, têm sido as mais mal avaliadas em atendimento, segundo o ranking do
site ReclameAqui.
Então, como podemos ter o pior atendimento
justamente por empresas que se dizem omnichannel, sendo essa uma estratégia
criada exatamente para unificar a comunicação em todas as frentes que ligam o
cliente à marca?
A verdade é que a era omnichannel vai acabar
antes mesmo de ter, de fato, começado. Os motivos? Além da experiência
continuar ruim, não é realmente centralizada, ou seja, nem o objetivo nem a
promessa da estratégia foram cumpridos.
Ser omnichannel não é apenas disponibilizar
pontos de contato no site, SMS, e-mail, telefone, ou mesmo criar um aplicativo
com opções pré-estabelecidas e que, no fim das contas, direcionam para uma
mesma solução, geralmente ultrapassada, como ir à loja física.
Na maioria das vezes, as empresas oferecem
vários canais de comunicação e acesso, mas eles não conversam entre si e, em
alguns casos, até se opõem. Logo, as marcas não conseguem compreender as reais
demandas dos clientes.
O novo consumidor quer ser o agente principal
da comunicação com a empresa. Sabe que pode fazer suas demandas valerem em um
mundo com mais competidores. Não quer ter que gastar tempo procurando a solução
de um problema. Definitivamente, não quer ter que ficar pulando de canal em
canal. E essa é a principal razão pela qual os canais de comunicação com muita
fricção estão agonizando.
Nesse cenário, contudo, como promover uma boa
experiência? Antes de responder a essa questão, é preciso dar um passo atrás e
entender quais são os pilares da experiência do consumidor e de suas demandas
atualmente.
As conversas precisam ser feitas em nível
individual. Ao contrário da comunicação em massa, feita para muitas pessoas, as
empresas precisam buscar seu público de forma personalizada e exclusiva e isso
envolve uma experiência de atendimento otimizada.
A individualização é uma opção mais cara, mas é
a que traz mais resultados, pois oferece a melhor experiência para cada pessoa.
A boa notícia é que, na era digital e dos dados, isso se tornou possível com
muito mais facilidade.
Embora o omnichannel como é idealizado esteja
fadado a acabar, existe um novo universo de possibilidades para o contato entre
clientes e empresas, com uma diferença fundamental: o uso muito mais
inteligente e estratégico dos canais e um entendimento muito maior da jornada
do cliente.
Trazendo o foco para os brasileiros da
atualidade, a principal escolha de comunicação são os aplicativos de mensagem.
E, pela primeira vez, as empresas podem se posicionar estrategicamente nesses
canais, por meio de conversas diretas com os usuários e em um contato único,
inteligente e integrado.
Dessa forma, é possível criar uma experiência
unificada entre cliente e marca, igualmente benéfica para ambos. Para os
consumidores, a possibilidade de ter uma comunicação rápida, mas efetiva. Para
as empresas, a oportunidade de ter um histórico com todas as informações
trocadas com seus clientes, compondo um banco de dados riquíssimo para qualquer
negócio.
Ao integrar soluções de automação, inteligência
artificial e análise dados à essa conversa, a comunicação one to one chega a
outro nível: uma experiência conversacional com mínima fricção e tendo o
cliente como protagonista — nada menos do que o futuro do relacionamento com o
usuário.
Fonte: Meio&Mensagem
As estratégias do ‘New
York Times’ para dobrar o número de assinantes
Com 4,9 milhões de assinantes, “The New York Times”
dinamiza sua inserção digital e tem a meta de chegar a 10 milhões de
assinaturas em 2025
Por Rodrigo Carro — Valor Econômico
“A matéria não termina quando é publicada.” A frase, repetida pela editora Anna
Dubenko, nunca foi tão verdadeira. Ao menos na redação de “The New York Times”,
onde ela tem a missão, diária, de encaixar em diferentes canais - redes sociais
e outras plataformas digitais - o conteúdo produzido pelos 1.600 jornalistas a
serviço do diário, um dos maiores e mais respeitados jornais do mundo. Não se
trata simplesmente de adaptar o conteúdo produzido para a versão impressa, mas
de pensá-lo e produzi-lo paralelamente, de forma a que cada repórter encontre
“seu próprio público como jornalista”.
Sim, o ideal - para Anna - seria que os próprios jornalistas distribuíssem o
conteúdo fora das plataformas digitais do “NYT”. “Espero que algum dia ‘The New
York Times’ não tenha mais uma página oficial no Facebook”, provocou ela na
semana passada, no evento Digital Media Latam 2019, promovido pela Associação
Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-Ifra, em inglês) no Rio, para
depois reconhecer que isso dificilmente vai ocorrer. Em linhas gerais, a
estratégia do diário fundado em 1851 é tão simples quanto pragmática: converter
o tráfego gerado nas redes sociais em assinaturas.
“Certos canais - o Twitter e o Facebook, em particular - continuam a trazer
um grande número de pessoas para o nosso site. Essas pessoas batem no nosso
‘paywall’, ferramenta que impede o acesso ao conteúdo para quem não é
assinante, e isso é importante para nós. É importante que as pessoas percebam
que não podem acessar aquele conteúdo a não ser que se registrem e paguem por
ele”, afirmou a editora em entrevista ao Valor.
Ao fim do terceiro trimestre deste ano, o jornal contabilizava 4,9 milhões
de assinaturas, dos quais 4 milhões em meio digital. A meta é chegar a 10
milhões em 2025. Dos US$ 428,5 milhões em receitas arrecadadas entre julho e
setembro de 2019, pouco mais de 62% vieram de assinantes. O percentual é mais
do que o dobro da contribuição aportada pela publicidade (26,4%). O restante
(11,1%) vem de outras fontes.
O cargo formal de Anna no “New York Times” é o de editora de estratégia
“off-platform” - fora das plataformas digitais não pertencentes à empresa
jornalística. Esse universo inclui desde redes sociais (Facebook, Twitter,
Instagram e LinkedIn) até o aplicativo agregador de notícias Apple News e os
sites de busca. Com mais de 1,5 bilhão de usuários no mundo, o aplicativo de
mensagens instantâneas WhatsApp ainda está fora dos planos da The New York
Times Company. “Não temos uma estratégia para o WhatsApp, mas deveríamos ter”,
admitiu a editora.
Um obstáculo concreto é o tamanho máximo dos grupos de WhatsApp, limitado a
256 integrantes. Para o “NYT”, esse é um público muito reduzido. O mesmo não
ocorre com o Telegram. Similar, o aplicativo permite a criação de grupos com
até 200 mil integrantes. “Estamos pensando em outras plataformas de mensagens instantâneas”, acrescentou ela, sem entrar em detalhes.
A hiperoferta de informação na internet e, mais especificamente, nas redes
sociais não chega a ser um problema na visão de Anna, ainda que haja o risco de
o conteúdo do “New York Times” ficar “perdido” em meio a uma enxurrada de
notícias.
“Ao ler aquela reportagem publicada por um de nossos repórteres, os
leitores podem não lembrar onde leram a notícia, se foi no ‘New York Times’ ou
no ‘Washington Post’, mas eu garanto que vão se recordar em qual rede social
ela foi compartilhada”, argumentou ela. “E, se eles (leitores) estão seguindo
uma pessoa, um repórter específico, eu aposto que vão lembrar que foi aquele
repórter que explicou os fatos, que mostrou o seu trabalho, que opinou sobre a
matéria, mais até do que o ‘The New York Times’.”
Correspondente do jornal em Washington DC, Maggie Haberman gera - com
algumas de suas matérias sobre o governo do presidente americano Donald Trump -
mais tráfego por meio de seu perfil no Twitter do que a própria conta do “NYT”
na rede de microblogs. “Ela também posta links para matérias da concorrência.
Se ela acha que o ‘Washington Post’ publicou uma grande reportagem, ela também
vai postar o link. Isso também gera tráfego para o concorrente. Não é só a
Maggie tuitando e promovendo suas próprias matérias. Ela está fazendo uma
curadoria de notícias para o seu público”, afirmou. Maggie tem 1,2 milhão de
seguidores no Twitter.
Embora ainda não haja orientação formal da direção do jornal para que os
repórteres interajam diretamente com seus seguidores pelas mídias sociais, o
objetivo final é esse, afirmou a editora. Ao estimular essa relação, o “NYT”
não pretende apenas gerar tráfego por meio de postagens pontuais, mas manter o
engajamento do leitor ao longo de toda uma trajetória - de uma matéria para
outra sobre o mesmo tema ou um assunto correlato.
O desafio de adaptar reportagens investigativas extensas para o Instagram -
rede social voltada para o compartilhamento de fotos e vídeos curtos - vem
produzindo resultados surpreendentes. Publicada em novembro, a série de três
reportagens intitulada “Como Trump reformulou a Presidência em mais de 11 mil
tuítes” dissecou as mensagens postadas pelo presidente dos Estados Unidos desde
que ele assumiu o cargo, 33 meses atrás.
Pelas contas do “New York Times”, em mais da metade dessas mensagens - 5.889
para ser exato -, ele atacou alguém ou alguma coisa. Em 2.026 tuítes, Donald
Trump elogiou a si mesmo. Os números condensados serviram de base para um post
no Instagram que acabou sendo o segundo mais compartilhado na história do
perfil do “NYT” nesta rede social. O jornal americano tem 7,1 milhões de
seguidores no Instagram.
Mestre em língua inglesa e literatura pela prestigiosa Universidade de Yale,
Anna ocupa o cargo atual há um ano e dois meses. A estratégia desenhada por ela
e sua equipe passa ao largo da pretensão de ser onipresente nas redes sociais.
A escolha dos canais digitais de terceiros nos quais o conteúdo do periódico é
veiculado depende tanto de aspectos quantitativos (“A plataforma envia pessoas
para o nosso site diretamente e em grandes quantidades?”) como de fatores
qualitativos (“Se eles têm uma equipe editorial, nós confiamos na integridade e
na competência desta equipe?”).
Também é preciso que a plataforma seja capaz de alcançar um “público
valioso” que não é atingido por meio da página do “NYT” na internet. Mas,
afinal, qual é este público valioso? “É um público que determinamos de antemão,
que planejamos atingir diretamente”, esclareceu Anne.
Fonte: Valor Econômico
A importância da adaptação à LGPD
Em
artigo, Renato Opice Blum discute a importância das empresas se adequarem à
LGPD. E uma das estratégias é o chamada data maping. Entenda
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD),
de n.º 13.709/2018, entrará em vigor em agosto de 2020 – portanto, em menos de
um ano –, representando importante marco para o ordenamento jurídico
brasileiro.
A
lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais por pessoa natural ou pessoa
jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos
fundamentais de liberdade e privacidade e o desenvolvimento livre da
personalidade da pessoa natural.
É
prudente que as organizações se antecipem e procurem a adaptação à LGPD o
quanto antes, evitando gastos exacerbados com providências de última hora.
Mudanças
A
LGPD sofreu algumas alterações ao longo do processo legislativo; a última delas
foi trazida pela Lei n.º 13.853/2019, que instituiu a Autoridade Nacional de
Proteção de Dados (ANPD). Entre as suas atribuições, está a de cunho
preventivo, pela qual deverá disseminar educação e boas práticas a toda a
população, ainda pouco familiarizada com o conceito de proteção de dados e
privacidade.
No
entanto, a lei também cria o poder sancionatório da ANPD, o que torna
imperativo que todas as organizações estejam em conformidade com as regras
estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados ao tempo de sua vigência.
De
fato, a lei traz sanções brandas (como a advertência), mas prevê outras
bastante severas, como multa de até 2% do faturamento no último exercício do grupo
no Brasil, limitado a R$ 50 milhões por infração; multa diária até o limite da
multa sobre o faturamento; publicização da infração; bloqueio dos dados
pessoais a que se refere a infração até a regularização; e eliminação dos dados
pessoais a que se refere a infração.
Para
a aplicação da sanção, a lei permite que a autoridade leve em consideração os
esforços empreendidos pela instituição nos tratamentos de dados pessoais de
forma diligente e segura, bem como as providências tomadas para a mitigação dos
danos provenientes de incidentes de segurança. Sendo assim, faz todo o sentido
que as organizações façam os melhores ajustes que puderem.
Conformidade
Para
a conformidade com a LGPD, é essencial que se constitua uma estrutura de
governança em proteção de dados e privacidade em que todos os colaboradores da
instituição estejam realmente envolvidos e engajados. Sem o amplo envolvimento
de todos eles, nem mesmo um primoroso programa de conformidade será capaz de
garantir a adequação.
A
instituição deve elaborar uma política de proteção de dados que contenha
diretrizes, procedimentos internos, padrões de respostas a incidentes,
avaliações de riscos de novos projetos, atualizações de mapeamento,
classificação dos dados pessoais, procedimentos de exclusão de dados e outros
pontos que a organização considerar relevante. Esses elementos devem constar na
política criada pela empresa, a fim de que qualquer colaborador envolvido com o
tratamento de dados pessoais tenha ciência das diretrizes estabelecidas a serem
seguidas no plano adaptativo.
Na
estruturação do programa de conformidade à LGPD, é preciso que se
responsabilidades e atribuições internas sejam distribuídas se ter controle
sobre a efetividade do programa. Além disso, a realização de treinamentos é
fundamental para a capacitação e o engajamento de todos os colaboradores da
instituição.
O
controlador e operador devem manter registro das operações dos tratamentos de
dados pessoais que realizarem. A atividade é bastante burocrática, mas
configura um método de autoconhecimento bastante importante para o início da
adequação da organização aos termos da lei.
Data maping
Na sequência, é necessário fazer um
mapeamento dos tratamentos de dados feitos na empresa, considerando-os em todo
o seu ciclo de vida: desde coleta, passando por usos e transferências e
chegando a eliminação. Esse processo é chamado de data
maping.
Com
o mapeamento dos dados, pode-se identificar se há excessos nos tratamentos, ou
se somente os dados necessários foram coletados para a finalidade proposta. É
possível conferir se as bases legais usadas são condizentes para determinadas
finalidades, ou se não há base que justifique o tratamento do dado coletado.
Finalmente, o mapeamento permite identificar os principais focos de riscos no
tratamento de dados de cada organização e que demandam mais cuidados e ações.
A
lei traz a obrigatoriedade de o controlador indicar o encarregado pela proteção
de dados pessoais (Data Protection Officer – DPO), pessoa natural ou jurídica,
e será o ponto de conexão entre a empresa, os titulares dos dados e a ANPD. A
lei não exige, mas é essencial que o encarregado tenha bons conhecimentos
jurídicos e de governança, para que haja a correta convergência entre o que diz
a política de privacidade estabelecida na organização e a LGPD.
A autoridade
A
lei enuncia que a autoridade nacional possa editar normas, orientações e
procedimentos simplificados e diferenciados, inclusive quanto a prazos de
adaptação à lei para microempresas, empresas de pequeno porte, startups e
empresas de inovações. A atenção a esse grupo se justifica em função da
condição econômica limitada e do alto volume de operações de tratamento
realizadas. Pela mesma razão, a ANPD poderá flexibilizar a exigência de
indicação de encarregado, usando, para tanto, o artigo 41, § 3º, da LGPD.
A
organização deve ter cuidado também com os dados pessoais que já estiverem em
seu poder antes do início da vigência da lei. É preciso que exista uma base
legal que justifique a manutenção desses dados – ou, do contrário, deverão ser
eliminados.
É
essencial esclarecer que até mesmo empresas que tenham trabalhado com seriedade
em uma boa adaptação não estão imunes a incidentes de segurança. Contudo, com a
correta conformidade à lei, essa vulnerabilidade pode ser sensivelmente
atenuada, e eventuais incidentes, minimizados.
Artigo
escrito por Renato Opice Blum, advogado, economista e mestre pela Florida
Christian University. Ele também é professor coordenador dos cursos de proteção
de dados e Direito Digital do Insper, e presidente do Conselho de Comércio
Eletrônico da Fecomercio SP.
Fonte: Consumidor Moderno
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
Schibsted
reduces cost-per-action with programmatic subscription offer
By Siri Holstad Johannessen
Head
of Sales and Marketing
Schibsted
Norway
Oslo,
Norway
Thea
Kristin Hansen
Marketing
Coordinator
Schibsted
Oslo,
Norway
Programmatic is just one grape
in the cluster of technological media innovations — with varying life
expectancy — that marketers have witnessed. Despite this, the method as we know
it today survived for a decade. Congratulations, programmatic!
In the world of media, 10
years can be compared with a young child. Little did we know what challenges
would arise during the juvenile years when programmatic was born. One thing is
for sure: Fortunately, adolescence has been a bumpy ride as smooth rides often
put spokes in the learning wheel.
The attention paradox
Programmatic marketing is an
automated way to buy ad placements based on criteria like willingness to spend,
segments with which you want to communicate, where you want to reach people,
and specific KPIs. Direct ad placements used to be bought based on a gut
feeling, but you can now buy and optimise ads live with Artificial Intelligence
and data.
This opens the possibility of
serving personalised and relevant ad messages on an individual level. It also
likely means every receiver is bombarded with relevant messaging in the digital
sphere — in an ocean of providers trying to reach specific audiences.
In other words, reaching
relevant target groups at the right time and place has never been easier. But
generating the attention this method offers has never been more complex.
This is a paradox in today’s
attention economy, where the human attention span is increasingly short and the
battle for attracting interest is growing. Giving receivers something valuable
and making them feel something has never been so important. The need to create
emotional impact in the noise of ads is no longer a nice-to-do factor but a
need-to-do one.
What we expected
This paradox is something we
experienced in our upbringing of the programmatic child. When we first started
doing programmatic marketing at Schibsted, we saw a unique possibility to
increase volume by promoting sales of our quality newspapers in every channel
to every target group in every funnel mode. This was revolutionary; sales were
expected to come rumbling in and we would reach sensational numbers of new
buyers!
On that note, we built
campaigns with a three-way strategy that reflected the overly optimistic
expectations we had for programmatic:
You know how some stories are
too good to be true? We’re afraid our journey with programmatic is no
exception. Early on, we felt the last-click measurement tools slap their
thighs, laughing at our expectations when they revealed the harsh truth: 16
direct sales in three weeks.
Today, it’s a known truth
that last-click attribution is somewhat worthless. Programmatic measurement
tools that actually took into account the attribution model showed far more
positive numbers. We could see direct sales were low, but the model indicated
the sales from prospects that had seen or clicked on a programmatic message
were far higher than first expected.
Conversions took place in numerous
channels where we promoted campaign offers simultaneously with programmatic
campaigns — electronic direct mailings, native ads, paywalls, telemarketing
etc. – that happened in our own environment and in our own channels.
Because very few people bought
directly from programmatic ads and the plausibility they were exposed to the
campaign offers in our own channels was minimal, was it a waste to use the
programmatic budget to only show off our campaign offers? What if we used
programmatic to expose our exclusive content, to lower prospects’ threshold to
buy our product in our other channels?
With our portfolio of
subscriber-driven newspapers, we offer quality content we take pride in, and we
would be fooling ourselves thinking the price in itself would be the only
factor increasing the number of subscribers. Programmatic is not a channel in
itself, so shouldn’t we stop treating it accordingly?
Schibsted broke its
programmatic campaign into three phases: paid, owned, and earned.
Closing the gap
between expectations versus reality
Using this as backdrop, along
with this paid/owned strategy from the ad trinity, we chose to alter our three
phases in the following campaigns:
Phase
1: Broad audience targeting. Message: editorial messages with editorial
articles/content behind paywall as a landing page. Attract, expand, and
nurture.
Phase
2: Retargeting those who visited via a subscription form (i.e. considering
filling out the form from article paywall) but changed their minds (“form
abandonment”). Message: sales promotion or yet another editorial article
behind paywall. Attract and convert.
Phase
3: Broad audience targeting plus retargeting segment. Message: “last
chance” sales promotion. Expand, attract, and convert.
By altering this, only
prospects in the right mode — those who took an interest in our products’
content — would be exposed to the campaigns’ tactical part.
What we found was quite
exciting. By comparing campaigns with the old strategy (using programmatic to
show sales promotions) to those with the new strategy (exposing great content
and minimal price messages), we saw a significant decrease in cost per action
(CPA) (conversion, in our case).
Aftenposten:
38% decrease in CPA.
Bergens
Tidende: 31.3% decrease in CPA.
Stavanger
Aftenblad: 57% decrease in CPA.
Fædrelandsvennen:
28.4% decrease in CPA.
When it comes to
programmatic, you can add as many buts and ifs you want, and free yourself from
drawing any conclusions. There are obviously other factors at play such as
intuitive order forms, call-to-action (CTA) buttons, formats, complementary
channels, banner attention, price offers in the retargeting phase, time of
year, target groups, and more.
But, based on the 20
campaigns we ran over the last year, we see significant indications that our
strategy has been an influencing factor in lowering the CPA.
To illustrate the mentioned
campaigns with the new strategy, here are two case studies.
Case 1: Fædrelandsvennen — “Byen vår” (our city)
Fædrelandsvennen timed its
campaign to the release of a great editorial investigative article. The article
revealed social inequality in different parts of the geographical catchment of
its business and target group.
Phase
2: Retargeting. Rotating, dynamic banners disclosing more key findings
from the investigating journalism, with a new CTA promoting the name of
the investigative journalistic disclosure. Landing page: matrix promoting
all the articles related to “Byen vår” behind a paywall. Audience: Those
who visited a subscription form in phase 1 but didn’t finish.
Phase
3: Retargeting. “Last chance.” Rotating, dynamic banners promoting a sales
offer. Retargeted to those who visited an ordering form in phases 1 or 2
but didn’t finish.