sábado, 16 de dezembro de 2017

Redações dos EUA investem em segmentação, engajamento de audiência e mobilização para atender leitores

O mais recente tour de estudos a redações dos Estados Unidos da Associação Mundial de Jornais (WAN-IFRA, na sigla em inglês), realizado no fim de outubro, registrou três tendências nos jornais visitados nos estados de Nova York, Washington e Filadélfia: diversificação para atender públicos segmentados, mais profissionais atuando no engajamento da audiência e dedicação máxima para dar respostas às principais indagações dos leitores  
No primeiro caso, sites, boletins informativos e podcasts projetados para públicos específicos mostram-se populares e lucrativos para os publishers dos Estados Unidos. O site Politico, por exemplo, coleciona bons resultados com seus podcasts, entre eles um programa semanal dirigido ao público feminino em que mulheres líderes debatem diferentes temas. 
O investimento em equipes voltadas ao engajamento da audiência e aumento das assinaturas digitais vem crescendo nas redações norte-americanas. Alguns jornais estão mais à frente nesse movimento. É o caso do The Wall Street Journal, que conta com nove profissionais trabalhando exclusivamente nessa tarefa.
O melhor exemplo de mobilização e uso de todos os recursos das redações para atender as principais dúvidas dos leitores veio do USA Today. Para responder dúvidas sobre a promessa do presidente Donald Trump de erguer um muro entre os Estados Unidos e o México, o jornal reuniu os esforços de 30 repórteres, fotógrafos e cinegrafistas do grupo a que pertence, Gannett. Os profissionais relataram dos estados que fazem fronteira entre os dois países, e o trabalho resultou na série The Wall.
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