New York Times alcança 7,5 milhões de
assinaturas
Veículo teve seu melhor ano da história em termos de conquista de
assinaturas digitais; receita publicitária caiu
Apesar da pandemia e da agitação social trazida pelos protestos pelas questões raciais e pela eleição presidencial nos Estados Unidos, o The New York Times teve em 2020 o seu melhor ano em termos de conquista de novos leitores.
De acordo com relatório divulgado pela The New York Times Company, o jornal
registrou um acréscimo de 2,3 milhões de novas assinaturas digitais no ano
passado. Com isso, o veículo norte-americano ultrapassa a marca de 7,5 milhões
de assinantes, considerando as plataformas digitais e o impresso.
Os maiores ganhos de
novos leitores aconteceram em dois períodos do ano, segundo o jornal: em abril,
quando os estadunidenses vivenciaram a rotina de quarentena e home office, o
NYT agregou 669 mil assinantes digitais. Depois, no quarto trimestre, no
período das eleições presidenciais, o jornal registrou 627 mil novas
assinaturas digitais.
Grandes jornais
têm caminho de crescimento no digital
No quarto trimestre, a receita com assinaturas digitais alcançou o montante de US$ 167 milhões, valor 37% maior do que o registrado no último trimestre de 2019. Considerando todo o ano, a receita com assinaturas digitais foi de US$ 598,3, milhões um aumento de 30% na comparação com 2019. A receita de total de assinaturas, considerando todos os produtos, inclusive o impresso, foi de US$ 1,195 bilhão, representado um aumento de 10% em comparação com o ano anterior.
O bom desempenho das assinaturas, no entanto, não se repetiu na área de
publicidade. A retração dos investimentos dos anunciantes provocada pela pandemia
afetou o desempenho do veículo, causando uma queda de 26% na receita
publicitária no ano, que ficou em US$ 392,4 milhões. A receita de publicidade
no impresso teve um recuo de 39%.
Fonte: Meio&Mensagem
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