Plataforma
de compra de mídia quer agregar veículos off-line
PI Market, da Vértice Tecnologia, tem a
proposta de unificar as ofertas comerciais de veículos tradicionais, como TV,
rádio e OOH
Bárbara Sacchitiello
23 de agosto de 2021
Os veículos
e plataformas digitais alteraram a forma como anunciantes e agências compram
espaços publicitários ao apresentarem novas métricas e formatos para a inserção
de anúncios de forma mais ágil e dinâmica. Para tentar levar ao meio
tradicional a lógica e as vantagens do digital, a Vértice Tecnologia, empresa
que atua há 30 anos no desenvolvimento de soluções, desenvolveu a PI Market,
plataforma que se propõe a ser um marketplace de compra de mídia para os meios
off-line.
A ideia
surgiu da própria observação da diferença no sistema de negociações de espaços
na mídia digital do ambiente tradicional. “Percebemos que, em comparação com as
facilidades da mídia digital, o meio off-line acabou ficando um pouco para trás
em relação à compra de mídia. É muito fácil, para um anunciante ou uma agência,
fazer a compra de um espaço de mídia no ambiente digital. Nossa ideia foi levar
essa facilidade para o ambiente da mídia tradicional, em uma plataforma única”,
resume Marcos Fiore, fundador e presidente da Vértice Tecnologia.
A PI Market
pretende se posicionar como um canal agregador do inventário de diferentes
veículos, desde emissoras de TV e rádio até jornais e empresas de out-of-home.
Ao disponibilizar suas opções de espaços publicitários na plataforma, os clientes
ganham, na visão da empresa, uma oportunidade maior de gerar negócios. “A ideia
não é substituir as áreas comerciais dos anunciantes e nem das agências, mas
sim auxiliar o processo de compra de mídia que, muitas vezes, é bastante
difícil ainda mais em um cenário tão fragmentado”, reforça Marcos Amazonas,
consultor do projeto da Vértice Tecnologia.
A
negociação dos espaços publicitários pode ser feita diretamente pela plataforma
e a aprovação final do negócio dependerá da área comercial do veículo. Pelo sistema
da empresa também é possível fazer previsões de alcance de audiência e
monitorar o desempenho dos anúncios. Os profissionais explicam que, para os
veículos que desejarem fazer parte da PI Market, não há custos. A plataforma é
monetizada com comissões, que são cobradas dos anunciantes, quando a compra de
espaços de mídia for, de fato, efetivada.
De acordo
com Marcos Amazonas, a nova solução tende a auxiliar, sobretudo, os
anunciantes, agências e veículos regionais, que muitas vezes encontram
dificuldades para fazer veiculações publicitárias nos meios tradicionais de
forma simplificada. “Esse é uma plataforma que pode também beneficiar os
pequenos anunciantes, que muitas vezes desconhecem os caminhos para veicular
nos meios tradicionais e, com isso, deixam de aproveitar oportunidades de
expandir seus negócios”, frisa. Fiore complementa que a PI Market já fechou
parceria com alguns veículos de comunicação e que, nessa fase inicial, a meta é
expandir a base dos parceiros para que os anunciantes e agências encontrem mais
opções de negociação.
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